segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO.


A equipe do Clube Judokan deseja a todos nossos amigos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!





Que em 2013 os novos planos se realizem, se constituindo em verdade. Que ajudemos a compor uma   sociedade melhor, como judoístas, sendo então, referência.

Que tenhamos bons tempos em família, nossa base para crescimento, nunca nos esquecendo de nosso alicerce maior, Deus, que está acima de tudo.

Que nossos lares possam encher-se de alegria, que tenhamos garra, aprendendo com tudo o que passou.

Que possamos, cada vez mais, contribuir com a educação de uma célula, para que ela possa, refletir-se para o Mundo.

Saudações!

Arigatou gozaimasu



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Judocas colocam Brasil em segundo lugar no ranking mundial feminino de nações em 2012


O Brasil foi o segundo melhor país do mundo no judô feminino em 2012 de acordo com o ranking divulgado hoje pelo site Judo Inside, um dos mais respeitados do mundo. No masculino, o país ficou na quarta colocação. A classificação é composta por sete países no masculino e sete no feminino e a pontuação leva em conta o desempenho dos atletas de cada nação nos eventos oficiais da Federação Internacional de Judô.


Um exemplo do bom ano que o judô feminino teve é a colocação das brasileiras no último ranking mundial da FIJ divulgado nesta segunda, 17/12. O Brasil tem atletas entre as três primeiras em quatro das sete categorias: Sarah Menezes terminou o ano liderando a categoria ligeiro (48kg); Érika Miranda ficou em segundo na meio-leve (52kg); Maria Portela foi terceira na médio (70kg); e, Mayra Aguiar terminou em segundo na meio-pesado (78kg). Além delas, Gabriela Chibana (48kg), Eleudis Valentim (52kg), Rafaela Silva (está ranqueada na 57kg mas vai competir no ano que vem na 63kg), Ketleyn Quadros (57kg) e Katherine Campos (63kg) ficaram entre as 20 melhores do mundo em suas categorias. Outro resultado que ajudou o Brasil a conquistar a segunda colocação no ranking de nações foi a inédita medalha de bronze no Mundial por Equipes, disputado em Salvador.

“Esse resultado é fruto de um trabalho sério feito por várias mãos, com muito empenho e seriedade. A CBJ e a comissão técnica multidisciplinar merecem essa conquista. Pessoalmente, é a realização de um sonho: eu coloquei como objetivo de vida ter um judô feminino respeitado e reconhecido mundialmente. Não encontro palavras para descrever a minha felicidade! Quero agradecer a todas as atletas do judô feminino nacional porque o esse resultado é de todas. Como eu sempre disse: juntas podemos mais, juntas somos mais fortes!
Parabéns guerreiras!”, comemorou Rosicléia Campos, técnica da seleção feminina.

No masculino, o Brasil ficou na quarta colocação. A posição foi conquistada, principalmente, graças ao trabalho dos 11 judocas que terminaram o ano entre os vinte primeiros nas sete categorias do ranking mundial – Felipe Kitadai (60kg), Leandro Cunha (66kg), Marcelo Contini (73kg), Bruno Mendonça (73kg), Leandro Guilheiro (81kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Hugo Pessanha (90), Renan Nunes (100kg) e David Moura (+100kg). O destaque foi Rafael Silva, o Baby, que terminou o ano em segundo lugar na categoria pesado (+100kg). No Mundial por Equipes, o Brasil ficou em terceiro, atrás apenas da Rússia e do Japão, primeiros colocados no ranking por nações.

“A posição do Brasil é a coroação de um trabalho realizado a longo prazo pela Confederação Brasileira de Judô, na gestão do Professor Paulo Wanderley. Para nós, chegarmos a essas posições num ranking mundial é muito gratificante, é fruto do comprometimento de toda a comissão técnica multidisciplinar. Esses resultados coroam o trabalho realizado e servem de motivação para encarar os novos desafios”, comentou Professor Ney Wilson, coordenador da seleção sênior.

“ Ter o reconhecimento da imprensa especializada internacional é motivo de orgulho para qualquer gestor esportivo. Este é o fruto de um trabalho árduo e de muita dedicação da equipe de colaboradores da CBJ e que envolve os segmentos técnico, administrativo, patrocinadores públicos e privados, com o objetivo de dar estrutura adequada para que o talento dos nossos atletas possa aparecer", concluiu o Presidente da CBJ, Professor Paulo Wanderley.

O Ranking Mundial de Nações ficou da seguinte forma:

Feminino:
1º) Japão
2º) Brasil
3º) França
4º) China
5º) Coréia do Sul
6º) Alemanha
7º) Mongólia

Masculino:
1º) Rússia
2º) Japão
3º) Coréia do Sul
4º) Brasil
5º) Mongólia
6º) França
7º) Geórgia

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Site do Esporte Ágil exaltar conquistas de Camila Gebara com ” O fator Gebara”


Notícia extraída do site da Federação Estadual de Judô do Mato Grosso do Sul.


"Uma notícia do site Esporte Ágil coloca a nossa atleta Camila Gebara com a maior atleta do estado, que não precisa abandonar a família e o nosso estado de Mato Grosso do Sul, para ser uma grande atleta.

Outro fato importante que é citado é sobre o trabalho que é realizado no judô estadual.

Clique no link abaixo e confira a notícia:


domingo, 16 de dezembro de 2012

ATLETAS DE MS CONQUISTAM 7 VAGAS EM SELEÇÃO BRASILEIRA SUB 18 E SUB 21


É com grande alegria que a FEDERAÇÃO DE JUDÔ DE MATO GROSSO DO SUL anuncia a conquista de sete (7) vagas dos atletas de MS, para a formação da seleção brasileira sub 18 e sub 21, para os eventos internacionais de 2013.

A seletiva nacional ocorreu em Vitória-ES, nos dias 06, 07, 08 e 09 de dezembro de 2012, contando com mais de 700 atletas inscritos, e os atletas de MS, mais uma vez honraram a bandeira do Estado, obtendo a conquista dessas vagas.

De acordo com os técnicos da seleção brasileira de base, presentes no evento, e acompanhando cada um dos atletas, o nível técnico estava altíssimo, pois essa geração deve formar a seleção brasileira nos próximos anos, e talvez nas próximas duas ou tres olimpíadas (2016, 2020 e 2024).

Parabenizamos os respectivos técnicos Prof. Sérgio Alber e Jorge Yamakawa (Sakurá), Prof. Igor Rocha (Clube Rocha) e Prof. Alessandro Nascimento (Judô Futuro).

OURO SUB 21 – CAMILA GEBARA NOGUEIRA – SAKURÁ – DOURADOS
OURO SUB 18 – LAYANA COLMAN – CLUBE ROCHA
PRATA SUB 18 – ANA PAULA MORAIS – JUDO FUTURO
PRATA SUB 21- ANA PAULA PRATES – JUDO FUTURO
BRONZE SUB 18 – ANA PAULA PRATES – JUDO FUTURO
BRONZE SUB 18 – VINICIUS FARIAS – CLUBE ROCHA
5º LUGAR – SUB 21 – FELIPE ESPÍNDOLA -JUDO FUTURO (convocado por índice técnico).

Também esteve presente no evento o ÁRBITRO INTERNACIONAL FIJ C, Luiz Emílio Rodrigues Villanueva (Campo Grande).

Uma grande conquista para os atletas, técnicos, árbitros e para todos nós.

Ressaltamos também a conquista do OURO da atleta Ana Carla Grincevicus, que há poucos meses saiu de Campo Grande e hoje defende a bandeira do Minas Tênis, de Minas Gerais.

PARABÉNS A TODOS.

Fonte: www.fjms.com.br

FIJ anuncia mudanças de idade nas categorias Juvenil e Júnior


A Federação Internacional de Judô divulgou nesta quinta-feira, dia 1 de novembro, que haverá mudanças na idade das categorias de base da modalidade. A categoria Júnior passa a ser Sub 21, enquanto o Juvenil, internacionalmente nominado cadete, será Sub 18.

Outra mudança importante é a autorização da técnica de Kansetsu Waza (chave-de-braço) no juvenil. Esta modificação na regra foi uma das sugestões do Brasil, onde a técnica é permitida nos eventos nacionais entre juvenis.  As modificações passam a valer a partir de 1º de janeiro de 2013.

A decisão da FIJ dará mais um ano de categoria de base a toda uma geração de atletas. Em outubro, a Comissão Técnica das Categorias de Base da CBJ realizou um treinamento de campo em São Luis, no Maranhão, com a participação de mais de 60 atletas das classes juvenil e júnior. Para o coordenador técnico das categorias de base da CBJ, Kenji Saito, a mudança de idade é bem-vinda.

“Ganhamos mais um ano para trabalhar estes atletas e, além disso, o judoca chegará mais completo na categoria adulto. Já prevíamos esta mudança e, por conta disto, convocamos para o treinamento de campo em São Luis diversos atletas que estariam em seu último ano na base”, diz Kenji Saito.

Em 2013 a Federação Internacional de Judô voltará a realizar mundiais nas categorias de base. Em agosto acontecerá o Mundial Juvenil Sub 18, nos Estados Unidos. Em outubro a Eslovênia receberá o Mundial Junior Sub 21.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Federação Internacional de Judô testa mudanças nas regras



A Federação Internacional de Judô divulgou na última segunda-feira uma série de mudanças nas regras de competição e de arbitragem para o novo ciclo olímpico. As alterações serão testadas entre o Grand Slam de Paris (em fevereiro) e o Mundial do Rio, que ocorrerá em setembro próximo.

Entre as mudanças mais significativas está a redução de três árbitros para apenas um no tatame. Um outro juiz ficará fora da área de combate e acompanhará o vídeo replay. Eles se comunicarão por meio de rádio. As punições (shido) não valerão pontuação, servirão apenas como critério de desempate. Em casa de quatro shidos, haverá desqualificação do punido. O Golden Score também não terá mais limite de tempo e o hantei foi extinto.

Uma mudança boa para o estilo de luta brasileiro é a permissão do uso do kansetsu-waza a partir do sub-18 mas os golpes abaixo da linha da cintura continuam proibidos. 

Houve também mudanças no sistema de ranqueamento mundial. Os valores destinados à lista para cada competição foram alterados. Agora, a medalha de ouro no Jogos Olímpicos valerá mil pontos no ranking mundial. O Campeonato Mundial passa a distribuir 900 pontos para o campeão. Masters e Grand Slams também tiveram aumento nos pontos concedidos.

A composição das delegações para os Mundiais também foi alterada. Hoje cada país pode levar até dois atletas por categoria, 14 no masculino e 14 no feminino. Agora, só poderão levar nove judocas por gênero, com o limite de dois por categoria

Contudo, o Presidente da Confederação Brasileira, da Confederação Pan-americana e vice-presidente da Federação Internacional, Professor Paulo Wanderley, esteve presentes em duas das três reuniões do Comitê Executivo que analisou as propostas da Comissão Técnica e de Arbitragem. Ele esclarece que as novas regras ainda estão em estudo.

“A Federação Internacional já convocou um seminário de 25 a 28 de janeiro no México. A Confederação Brasileira enviará 7 árbitro FIJ A (Professor José Pereira, Edson Minakawa, André Mariano, Edilson Hubold, Silvio Borges, Jefferson Vieira Aloísio Short e Laedson Lopes) e dois representantes da área técnica (Professor Amadeu Rocha e Robnelson Ferreira). O objetivo é que esses representantes possam divulgar as mudanças por todo o país. É importante destacar que mesmo nesse seminário e nos que vão ser realizados nos outros continentes podem haver ajustes. Qualquer mudança só será de fato homologada pela Federação Internacional depois da análise desse período de testes entre fevereiro e setembro”, explica Paulo Wanderley.

As mudanças validadas pela Federação Internacional após o seminário continental serão adotadas pela CBJ nos campeonatos organizados pela entidade. E, assim que as mudanças forem de fato incorporadas pela FIJ, a CBJ vai difundí-las oficialmente entre os seus filiados.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Encerramento Festivo

O Clube Judokan, no sábado dia 08/12/2012, encerrou suas atividades do ano corrente com uma festa no estilo judoísta.
O evento se iniciou como dita o figurino. Com a saudação, o Rei, solicitando ao mais sábio seus ensinamentos e direcionamento, com o devido respeito.



Após, um pronunciamento do nosso Shi-han para todos e também para seus mais graduados, que o ajudam no dia-a-dia nas nossas atividades.




Houve entrega dos diplomas para os atletas graduados da equipe do Shi-han Leonildo de Pieri, com uma mensagem do mesmo, o que foi uma honra para todos, poder desfrutar, ouvir tal mensagem, um verdadeiro aprendizado.


As famílias dos atletas foram convidadas, se fazendo presente, para contemplarem seus filhos em um lindo momento de shiai (embate) festivo, onde nossos pequenos demonstraram muita garra, respeito para com seus adversários/amigos, em uma comunhão para com o espírito judoísta.



As atletas femininas também se fizeram presentes, mostrando sua determinação, com desenvoltura no tatame. O aprendizado então é constatado pois, demonstram educação, respeito e garra. Objetivo para finalizarem suas ações iniciadas, porém, com princípios morais. Isso se aplica a todos nós, judocas.


O evento foi se encerrando e, as famílias, demonstrando sua felicidade, parabenizando seus filhos com abraços carinhosos, colocando as medalhas merecidas, depois de um longo dia de shiai.



Após o término da premiação, foi apenas alegria, hora de comemorar a premiação recebida após o esforço desprendido, regra que se aprende no Judô, que sem trabalho, sem esforço, nada teremos.


"Necessitamos de muita luta, honra, honestidade, humildade e trabalho para caminhar e sermos vitoriosos na vida. Também devemos ter atenção na instrução dada pela derrota, pois ela é instrutiva, devendo sempre nos instigar a crescer espiritualmente e intelectualmente para vencer, caminhar e não parar, estagnar frente aos novos desafios. Nos valorizando, aprendemos que a vitória que posterga os tempos é aquela sobre nossa ignorância, e se não perdemos na vida, não saberemos o real significado da mesma."
(Leonardo Fernandes Silvério)



Espírito Jitakyoei (Prosperidade e Benefícios Mútuos).

Arigatou gozaimasu!

O nosso muito obrigado a todos!

Clube Judokan




terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Apresentação Festiva!


Dia 03 de dezembro de 2012, o Clube Judokan se fez presente na Praça Antônio João, com atletas do Núcleo de Arte Cultura e Esporte - NACE, apresentando à população a evolução das crianças e adolescentes proporcionada pelo Judô.


Houve início com o Rei (Saudação), todos em forma, educadamente,  forma adequada de se iniciar uma aula ou apresentação de judô. Educação para com os mais velhos, apenas os saudando e pedindo para que eles nos orientem naquilo que nós, pequenos, ainda não vivenciamos, e que, provavelmente, eles, os mais "velhos", então mais sábios,  já tenham vivido ou ao menos, possam nos orientar em um caminho mais suave.


Durante a demonstração pode-se notar como todas as crianças estavam envoltas em um clima de garra e alegria. Educação para com todos, em postura condescendente com a do Judô para com seus amigos, convidados e professores, mostrando respeito, determinação, altivez e humildade.


Logo após, o Shiai (embate), desenvolvido pelos atletas, onde a parte emocional aflora, demonstrando o comportamento e aprendizado, com muito respeito pelo oponente/amigo. Curta a duração, porém, muito proveitosa, sendo ovacionada pelos presentes.


Foi dirigida pelo Shi-han Leonildo De Pieri, 6°grau, e sua equipe.


Agradecemos a todos pela presença!


sábado, 1 de dezembro de 2012

Rafaela Silva e Victor Penalber são bronze no Grand Slam de Tóquio





















O Brasil começou bem a disputa do Grand Slam de Tóquio, um dos torneios mais tradicionais do calendário do Judô mundial e que vale pontos para o ranking da Federação Internacional. Nesta sexta, dia 30, Felipe Kitadai (60kg) conquistou a medalha de bronze e garantiu 120 pontos a mais no ranking mundial. Gabriela Chibana, Érika Miranda e Eleudis Valentim ficaram na quinta colocação e ganharam 60 pontos.

“Sem dúvidas esperávamos uma bom resultado do Kitadai na competição. A terceira colocação, depois de um merecido descanso, mostra que ele continua entre os melhores do mundo. No geral, o desempenho desse primeiro dia foi bom apesar de acreditar que outros atletas poderiam chegar ao pódio”, comentou  Amadeu Moura, gerente da seleção sênior.

Para ficar com o bronze, Kitadai venceu o Rustam Ibrayev por yuko. Nas quartas-de-final, derrotou Pavel Petrikov da República Tcheca por ippon. Nas semifinais, foi derrotado pelo japonês Hironori Ishikawa. Como no Grand Slam de Tóquio não há repescagem, o brasileiro garantiu o terceiro lugar no pódio.

O outro representante brasileiro que entrou no tatame nesta sexta, foi Leandro Cunha, da categoria até 66 kg. Mas o brasileiro enfrentou uma pedreira: o campeão mundial e duas vezes medalhista olímpico Rishod Sobirov. Apesar de um luta dura, Leandro acabou derrotado logo na estréia  por ippon.

No feminino, quatro judocas brasileiras lutaram nesta sexta e três delas garantiram uma quinta colocação. Gabriela Chibana (48kg) começou a disputa já nas quartas-de-final e perdeu na estréia para a sul-coreana Bo Kyeong Jeong. Na categoria até 52kg, Érika Miranda venceu Nga Wun Wong de Hong Kong mas perdeu nas quartas para a japonesa Takumi Miyakama. Eleudis Valentim venceu a sul-coreana Da Sol Park, depois passou pela canadense Audree Francis Methot mas também na terceira fase foi derrotada pela japonesa Yuki Hashimoto, que acabou sendo a campeã da categoria. Já Ketleyn Quadros perdeu logo na primeira luta para a sueca Emma Barkeling.

Com os resultados, o Brasil terminou o primeiro dia de competição do Grand Slam de Tóquio na quarta colocação geral. A liderança é dos donos-da-casa que venceram todas as cinco categorias em disputa nesta sexta.

“O desempenho do Japão não surpreende. Eles estão trabalhando muito forte para obterem resultados expressivos já que a equipe passa por uma renovação desde os atletas até a comissão técnica”, completa Amadeu Moura.

No sábado, dia 1º de dezembro, é a vez de Rafaela Silva (63kg), Mariana Barros (63kg), Maria Portela (70kg), Nádia Merli (70kg), Alex Pombo (73kg) e Victor Penalber (81kg) lutarem por uma medalha.



É muito comum atualmente ver pais matricularem seus filhos no Judô, pois acreditam eles que por ser uma arte marcial japonesa, a criança será formada com valores como respeito, integridade, disciplina, entre outras coisas.
Isso é certo, mas também é errado. Não basta matricular o filho numa academia para achar que ele se tornará outra pessoa. A educação da criança deve ser o mais uniforme possível tanto em sua escola como em sua casa e em seu dojo (local de treino). As vezes, basta um exemplo aparentemente inocente dado pelos pais que a criança copia e aprende de modo equivocado (como o caso do vaso roubado). Além disso, a grande vantagem do judô para as crianças não é o fato de ser uma arte marcial japonesa com seus conceitos rígidos, mas outros muito mais importantes.
Segundo Piaget – cientista que estudou os estágios de desenvolvimento infantil – a criança passa por algumas fases durante o seu crescimento. Normalmente quando matriculadas no Judô, as crianças encontram-se na fase que Piaget chama de Estágio Pré-Operatório (entre 2 e 7 anos de idade). Esta fase é também chamada de fase intuitiva, e é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, e é nesta fase que a criança usa a estratégia do jogo simbólico para organizar e compreender o mundo, além de usar o jogo para livrar-se de algumas angústias.
No jogo simbólico, a criança fantasia a realidade. Diz que seu carrinho de brinquedo é uma nave espacial, e que seu boneco tem superpoderes. Diz que duas pedras no chão é a base secreta, e se passa uma formiga, é um dinossauro gigante. Tudo isso faz muito sentido para a criança, apesar de que, as vezes para os adultos, é uma fantasia irrelevante.
Meninas se divertindo com o Judô
 O judô trabalha muito com jogos simbólicos. É durante o treino que a criança cria certas fantasias para poder entender um golpe, entender a sua relação com a outra criança, entender que as vezes ela pode machucar o outro. Muitas vezes, a criança acha que o Judogi (kimono) é uma armadura que lhe dá poderes, e com isso, ela se sente capaz de usar o corpo para realizar os movimentos aprendidos, e assim, desenvolver sua capacidade motora.
Nessa fase do desenvolvimento infantil, a criança normalmente é egocêntrica, de modo que não consegue colocar-se no lugar de outra de maneira abstrata. O Judô trabalha isso com os jogos, as lutas e principalmente com a graduação. À medida que a criança cresce, ela se gradua, e ela percebe que deve ser exemplo para as crianças menos graduadas, que vão seguir o mesmo caminho que ela seguiu.
O respeito pelo outro é trabalhado no judô tanto através da graduação, onde a criança mais graduada percebe que deve ser exemplo, e a menos graduada percebe que deve respeitar tanto o professor como as crianças mais graduadas, como também é desenvolvido através do treino. Uma técnica pode machucar, e por isso, não deve ser aplicada para machucar o colega de treino. A criança aprende que ultrapassar os limites do seu próprio corpo pode significar machucar um amigo, e por isso, é preciso desenvolver um auto-controle.
Os jogos tem outro papel importante nesta fase do desenvolvimento: para a criança, o jogo não é apenas uma brincadeira, mas é um modo de organizar o mundo e entender qual o seu papel nesse mundo. Por isso, muitas vezes a criança não aceita a derrota com facilidade. As vezes cria estratégias nos jogos para modificar as regras e sair sempre vencendo, pois a derrota afeta sua auto-estima.
No Judô, as competições servem para trabalhar a derrota. Desde os treinos dentro do dojo, a criança vai aprendendo que numa luta, apesar de um vencer e outro perder, aquilo é momentâneo. Em competição, isso é trabalhado ao extremo, pois a criança é colocada para lutar contra uma outra criança normalmente desconhecida, e seus pais, amigos e o seu sensei estão lá torcendo por ela. Ela sente uma obrigação maior em vencer. É fundamental, neste momento, que desde o início a criança já esteja preparada para a derrota, e entenda a derrota não como a sua incompetência, mas sim, como algo natural que ela use para crescer e desenvolve-se, sem se colocar como um eterno perdedor. Por isso, as escolas de Judô realizam campeonatos internos, pois as crianças disputam contra conhecidos e tem seus pais torcendo, e nestes campeonatos o Sensei pode em cada luta ensinar o papel daquela derrota, e mostrar que é através de certas derrotas que cada vez mais vencemos.